sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Automassagem: benefícios para o corpo e para a mente















O ato de massagear a si mesmo é uma ação de conforto pessoal, conforme a classificação de Desmond Morris, em seu livro “Você”. Ou seja, trata-se de uma ação que fazemos quase sem perceber: quando tiramos do pé um sapato apertado, quando terminamos uma prova, quando saímos cansados de uma reunião, invariavelmente apalpamos uma musculatura tensa na esperança de que o corpo retorne ao estado normal. Isso significa que o corpo físico sente e sofre as consequências dos nossos problemas psicológicos. Mas o inverso também é verdadeiro: quando temos algum problema físico, o nosso lado psicológico também sofre. E a automassagem apresenta benefícios tanto físicos quanto emocionais para o praticante. Vamos conhecê-los:
- Ativação da circulação sanguínea: melhora da oxigenação do corpo e da eliminação de impurezas;
- Diminuição das dores musculares: com a aplicação da automassagem ocorre o relaxamento da musculatura e a consequente redução das dores e dos sintomas do cansaço (fadiga muscular);
- Alívio das tensões emocionais: a prática diária da automassagem reduz as tensões ocasionadas pelos problemas diários.
A aplicação da automassagem depende de o praticante conhecer o ponto que se deseja tratar e pressionar essa região durante alguns minutos. Uma sugestão prática para a automassagem é que os pontos mais importantes a serem tratados doem quando pressionados.
A seguir serão relacionados alguns pontos que, quando pressionados, tendem a tratar alguma parte específica do corpo. Para a obtenção de uma prática mais prazerosa, esfregue bem as mãos para aquecê-las e utilize óleo de massagem.

1) Acalmar a mente: pressionar o polegar entre as sobrancelhas;

2) Relaxar a musculatura e aliviar cólicas: pressionar a parte lateral do pé e da perna (abaixo do joelho) simultaneamente;

3) Face: a pressão das têmporas auxilia na redução do estresse, alívio de dor de cabeça e melhora na qualidade do sono;

4) Alívio de dor na coluna cervical: pressionar o lado direito da nuca com dois dedos da mão esquerda. Repetir com a mão direita no lado esquerdo da nuca;

5) Corpo inteiro: pressionar firmemente o centro da sola do pé, estimulando a região com os polegares




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sábado, 13 de março de 2010

ATIVIDADE FÍSICA, EXERCÍCIO FÍSICO E ESPORTE



È muito freqüente encontrarmos em publicações da área de Educação Física os termos “Atividade Física , Exercício Físico e Esporte”, na maioria das vezes estes termos são empregados de forma incorreta , pois existe uma diferenciação entre eles.Vamos ao conceito de cada um e um breve comentário a respeito :
Atividade física pode ser definida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gasto energético maior do que os níveis de epouso ( CASPERSEN et alii, 1985 ) , portanto, um simples movimento de um dedo pode ser considerado uma atividade física.
Mesmo apresentando alguns elementos em comum, a expressão exercício físico não deve ser utilizada com conotação idêntica a atividade física. É fato que tanto o exercício físico como a atividade física implica na realização de movimentos corporais produzidos pelos músculos esqueléticos que levam a um gasto energético, e, desde que a intensidade, a duração e a freqüência dos movimentos apresentam algum progresso, ambos demonstram igual relação positiva com os índices de aptidão física. No entanto, exercício físico não é sinônimo de atividade física : o exercício físico é considerado uma subcategoria da atividade física. Por definição
"Exercício Físico é toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva que tem por objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão física (CASPERSEN et alii, 1985 ),
Como exemplo, podemos citar uma caminhada de uma hora sem parar e com ritmo constante”.
Não obstante, em determinadas situações outras categorias da atividade física de nosso cotidiano podem, eventualmente, provocar adaptações positivas nos índices de aptidão física.
No entanto, mesmo assim não devem se constituir como exercício físico. É o caso de algumas ocupações profissionais, de tarefas domésticas específicas ou outras atividades do dia a dia que, pelo seu envolvimento quanto á demanda energética, podem repercutir favoravelmente na aptidão física.Igualmente , uma pessoa que torna seu tempo livre e as atividades destinadas ao lazer mais ativas fisicamente , deverá usufruir as vantagens quanto à aptidão física.
Contudo as dificuldades quanto ao seu planejamento , à sua estruturação e repetição as impedem de ser consideradas exercício físico. O termo
“Esporte” pode ser definido como um sistema ordenado de práticas corporais de relatividade complexidade que envolve atividades de competição institucionalmente regulamentada, que se fundamenta na superação de competidores ou de marcas e/ou resultados anteriores estabelecidos pelo próprio esportista (GENERALITAT DE CATALUNYA, 1991 ).

A prática do esporte pode se apresentar de duas maneiras bastante distintas: os chamados esportes de recreação e os esportes de alto rendimento.Esporte de alto rendimento é aquele que tem como objetivo principal o alcance do desempenho máximo mediante o estabelecimento de desafios dos próprios limites na busca de vitórias e de recordes e , em alguns casos, com finalidades econômicas e/ou políticas bastante claras . Esta constante busca da superação pode em alguns casos levar o praticante a seqüelas futuras, o que nos faz admitir que esta não é uma forma de promoção da saúde.
Já o esporte de recreação é o que tem como meta primordial à melhoria do bem estar e o relacionamento interpessoal de seus praticantes por intermédio de atividades de competição , contudo também não deixa de apresentar movimentos complexos e com alguma intensidade, sendo recomendado uma preparação prévia antes de pratica-los.
Seja através do incremento de atividade físicas do seu dia a dia , ou através da pratica regular de exercícios físicos ou ainda através do envolvimento em esportes, o importante é começar a se mexer, o que não vale é ficar parado.

domingo, 20 de setembro de 2009

Linguagem Corporal vira tema no Enem


Ligado à matriz de habilidades da área de linguagens, o assunto está causando um "nó" na cabeça dos estudantes. Será que é preciso agora entrar num grupo de dança ou se matricular na academia para entender de linguagem corporal?
Segundo os professores, não é isso o que o Ministério da Educação (MEC) quer. O que será avaliado na prova nacional - que vai substituir o vestibular das universidades federais do estado - é a capacidade de interpretação dos movimentos do corpo. É necessário compreender as diversas manifestações culturais (danças, lutas, rituais e cerimônias), aspecto que deve ser mais ligado aos testes das ciências sociais, e reconhecer a importância das atividades físicas para o bem estar, conceito que pode ser cobrado na prova de ciências.
Antes de "viajar" no tema, o fera precisa perceber a diferença entre expressão e linguagem corporal. Enquanto a primeira diz respeito apenas aos movimentos do corpo propriamente dito (danças e exercícios da academia), a segunda abrange a movimentação corporal como meio de comunicação (não-verbal). "O Enem quer que o jovem tenha uma leitura cultural de mundo. A banca pode mostrar uma imagem do toré (ritual indígena) e pedir interpretações ao aluno. Não apenas sobre o que o toré mostra, mas de elementos que envolvam história, língua portuguesa, sociologia", explica o professor de português do Colégio Equipe, Daniel Bandeira. Ele afirma que o uso da linguagem corporal pode ser utilizado, inclusive, como tema de redação da prova nacional. "Não é algo impossível", aposta.
Para a professora de português Betânia Ferreira, do UTI Centro Educacional, na Jaqueira, a leitura da linguagem corporal é simples. "O fera não precisa saber dançar para saber o que o corpo ou o rosto querem comunicar através da dança ou de uma prática esportiva. É mais uma questão de sensibilidade e de atenção ao significado das expressões contidas na imagem", ensina. Ela afirma que a interpretação da linguagem não-verbal através do corpo não chega a ser novidade para os alunos pernambucanos. "Há 15 anos a Comissão de Vestibular (Covest), que foi responsável pela 1ª fase das federais até o ano passado, já havia utilizado esse recursos em questões de português", comentou. A fera de pedagogia Ketully Leal, 20 anos, vivencia os movimentos do corpo no dia a dia. Ela é bailarina há nove anos. "Qualquer movimento que o corpo faz é linguagem corporal. Essa é a maneira de transmitir o que se sente através do corpo. É tão natural quanto andar, comer ou respirar", define.
Educação Física - Como o Enem cobra assuntos inseridos no contexto interdisciplinar, o Colégio Contato está promovendo aulas conjuntas entre as equipes de literatura e de educação física. "Você pode perceber como se comportavam e viviam pessoas de uma determinada época só observando fotos ou pinturas. É por meio da linguagem do corpo que determinamos se elas eram mais recatadas, se sofriam ou viviam em liberdade. A dança, por exemplo, é uma manisfestação que existe desde a Pré-história", justifica professora de educação física Luciana Mendes. O colega Antônio Galdino ressalta que o interesse dos alunos aumento desde que o programa do Enem foi divulgado. "As aulas de educação física estão mais frequentadas e o interesse dos meninos aumentou", assegura.


Fonte: www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=6755

sábado, 4 de julho de 2009

Efeitos colaterais esteroides anabolizantes


Esteróides anabolizantes
O uso de drogas para aumentar a massa muscular e/ou melhorar a performance esportiva tem sido amplamente discutido e condenado nos meios de comunicação, e é sempre tema de intensos debates. Apesar disso, é surpreendente ver como pouquíssimas pessoas sabem realmente o que são essas drogas, o que elas fazem e quais são os verdadeiros efeitos colaterais.

Saiba o que são os esteróides anabólicos:
Os esteróides anabólicos (conhecidos também como bombas ou anabolizantes) são material sintético similar à testosterona. A testosterona apesar de ser um "hormônio masculino" é encontrado tanto em homens como em mulheres, ainda que a quantidade de testosterona no corpo das mulheres seja muito menor.
A testosterona tem 2 efeitos diferentes no corpo: um efeito androgênico, que influencia as características sexuais masculinas tais como o aumento do pênis e dos testículos, mudanças na voz, crescimento de pêlos na face, axila e áreas genitais, e aumento da agressividade; e um efeito anabólico, que influencia coisas como aumento da massa muscular, força, velocidade de recuperação dos músculos e controle dos níveis de gordura corporal.


Efeitos dos Esteróides Anabólicos:Aumentam a capacidade do corpo de utilizar a proteína, permitindo ao atleta treinar com maior intensidade sem perder massa muscular;
Aumentam a capacidade do corpo de desenvolver massa muscular;
Aumentam a capacidade do corpo ganhar força;
Aumentam a capacidade do corpo desenvolver resistência;
Atuam como anti-inflamatórios, ajudando tanto a prevenir como a curar machucados.


Perigos e efeitos colaterais dos esteróides:Os esteróides anabólicos são medicamentos potentes, com um grande número de possíveis efeitos colaterais, que dentre os quais podemos citar:
Calvície;
Hipertrofia da próstata;
Acne;
Agressividade;
Hipertensão;
Limitação do Crescimento (os esteróides anabólicos podem interromper o processo de crescimento);
Aumento do Colesterol;
Virilização em Mulheres(crescimento de pêlos na face, engrossamento da voz, hipertrofia do clitóris e amenorréia);
Ginecomastia (excessivo desenvolvimento dos mamilos em indivíduos do sexo masculino);
Dores de Cabeça;
Impotência e Esterilidade;
Insônia;
Hepatotoxidade (quase todos os esteróides causam lesão no fígado);
Problemas de Tendões e Ligamentos (muitas vezes o aumento da força é desproporcional à capacidade de adaptação dos tendões e ligamentos)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Atividade física melhora desempenho escolar

Pular corda, jogar bola e correr influenciam a capacidade de aprendizado das crianças


Como anda o rendimento do seu filho no colégio? As notas nunca foram tão baixas e os professores vivem reclamando da falta de envolvimento dele nas aulas? E na hora de fazer a lição de casa é aquele sofrimento? Calma. Antes de sair vociferando com o boletim nas mãos e aplicar aquele sermão típico de pais zelosos, tente uma estratégia mais sutil — e eficiente. Que tal propor a ele que se exercite mais? É isso mesmo! A ideia é que a criança corra, pule e brinque até cansar, todos os dias, na escola ou em casa. Se ela tiver uma bola, uma corda ou, quem sabe, uma piscina por perto, melhor ainda. Na verdade, o que um estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, acaba de revelar é que a atividade física tem relação direta com o desempenho escolar da molecada. Os pesquisadores submeteram crianças de 9 e 10 anos a testes de raciocínio em dias diferentes. No primeiro, elas caminharam sobre a esteira; no outro, descansaram. “O exercício físico fez com que os garotos tivessem maior atenção nas avaliações, melhor resultado nas tarefas e compreensão mais clara da leitura”, conta a SAÚDE! o autor do trabalho, Charles Hillman. Ainda faltam explicações bem aprofundadas sobre a influência da atividade física na capacidade de aprendizado das crianças. Segundo Hillman, o que se sabe por enquanto é que suar a camisa mexe com o cérebro: “O exercício faz com que proteínas e neurotransmissores associados a aspectos importantes da aquisição de conhecimento atuem de forma diferente”, diz. Ricardo Barros, coordenador do Grupo de Trabalho em Medicina Desportiva e Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria, vai além e dá como exemplo a ginástica rítmica. “É preciso concentração, habilidade de postura, coordenação e equilíbrio para aprender movimentos como estrela ou cambalhota”, explica o pediatra. “Repare que são todos requisitos também atrelados à aprendizagem.” Os especialistas, porém, destacam um aspecto importante negligenciado pelos adultos: crianças devem praticar atividades físicas recreativas, e nunca competitivas. “Os pequenos querem brincar. Distorcer esse interesse é um erro”, enfatiza Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física. “Até os 10 anos, eles devem de preferência fazer jogos de coordenação motora com bolas, panos, arcos, papel e o que mais a criatividade permitir.” Outra recomendação fundamental é nunca exigir demais da meninada, tampouco cobrar resultados. Isso só vai trazer desilusão, frustração e abandono precoce da atividade. “Além disso, o excesso de treinamento pode levar a distúrbios do sono, falta de apetite, cansaço e lesões musculares constantes”, alerta Ricardo Barros.


Fonte Resvista Saúde

domingo, 24 de maio de 2009

Conheça os alimentos amigos da memória

Frutas, ovos, grãos e peixes contêm substâncias benéficas ao funcionamento dos neurônios. Em consequência, a memória é uma das funções cerebrais aperfeiçoadas.




Gostosas, saudáveis e lindas. Não é à toa que as frutas são tão coloridas. A cor vem dos antioxidantes, substâncias que protegem os vegetais das agressões do sol, do frio e da poluição. Pesquisas mostram que uma delas, a fisetina, é benéfica também para a memória. "Estudos em animais mostraram que os ratinhos lembravam de determinados objetos com maior facilidade e maior rapidez quanto tinham uma dieta rica em fisetina", revela a nutricionista Raquel Dias, da PUC do Rio Grande do Sul, que ensina a preparar um cardápio rico em fisetina e outros alimentos que fazem bem para o funcionamento das células nervosas, chamadas neurônios. A refeição inclui um antigo vilão das dietas, aos poucos reabilitado: o ovo.
Para quem não tem problemas de colesterol alto nem história familiar de hipocolesteronemia, não há problema nenhum em consumir ovos. Ele tem colina, uma substância presente na gema e que faz parte da membrana dos neurônios, fazendo com que eles funcionem melhor", explica a nutricionista. Na cozinha, mãos à massa, que deve ser integral. "Os grãos integrais são ricos em vitaminas do Complexo B, que também são importantes pra o funcionamento adequado do nosso sistema nervoso central. A memória é uma das funções aperfeiçoadas", explica Raquel Dias. Para acompanhar, um molho de tomate, rico em fisetina, a substância amiga da memória. O segundo prato é omelete com sardinha, peixe que tem ômega-3, um antioxidante poderoso que dá vitalidade para as células. "No momento em que a célula nervosa funciona bem, todas as conexões, todos os neurotransmissores, todas as informações que devem passar de uma célula para outra, passam de maneira mais adequada e mais facilitada. Então, com certeza, vão atuar beneficamente na memória também", diz a nutricionista. As estrelas do cardápio são as frutas, que têm vitaminas e muita fisetina.

E é prestando muita atenção que não esquecemos. É a primeira de oito recomendações que a neurocientista Lúcia Braga faz para o bem da memória:

1 – Prestar atenção e querer lembrar.

2 – Aprender coisas novas. Tocar um instrumento musical, estudar artes plásticas, dançar, cozinhar, por exemplo.

3 – Fazer atividade física regularmente.

4 – Dormir bem.

5 – Não consumir drogas.

6 – Manter uma alimentação saudável, rica em frutas e legumes.

7 – Evitar os fatores de risco, como o fumo, o álcool e a obesidade.

8 – Manter uma vida social ativa.


Fonte GLOBO REPÓRTER.

segunda-feira, 6 de abril de 2009




DOENÇAS DO SEDENTARISMO

"Hipertensão Arterial, Dislipidemia, Obesidade
Depressão, Déficit cognitivo e Ansiedade
Infarto Agudo, Diabetes Mellitus, Câncer, Aterosclerose
Artrose, Doença Pulmonar, Colecistopatias e Osteoporose"



Isto não é uma parte da música dos Titãs, nem um trecho retirado da bulade um medicamento, mas sim algumas das condições que, no mínimo, são agravadas em muito pelo sedentarismo.
Sedentário é aquele que anda ou se exercita pouco; inativo. Sedentarismo é a queima de menos de 2200 calorias por semana em atividades físicas ou a prática de atividade física leve por menos de 30 minutos diariamente. Trata-se de um comportamento, entre outras coisas, induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna, provocando o desuso dos sistemas orgânicos funcionais.
Desde a época em que o homem habitou as cavernas, na pré-história, a civilização passou por três grandes ondas de sedentarismo. A primeira delas, há 10 mil anos, com o surgimento da atividade agrícola exercida em território ou sede fixa, daí o termo sedentário. A segunda onda foi por volta de 1750, na Europa, com o advento da máquina a vapor e a conseqüente Revolução Industrial, que substituiu gradativamente o trabalho braçal pela mecanização das tarefas de produção. Já a terceira foi a partir de 1950, com a explosão da bomba atômica, marco do início da era tecnológica, que ampliou a mecanização de outras tarefas cotidianas domésticas, de lazer, transporte e locomoção.
Pesquisas revelam que nos Estados Unidos morrem mais pessoas por ano em decorrência do sedentarismo do que por álcool, armas de fogo, acidente automobilístico, drogas ilícitas e doenças sexualmente transmissíveis, juntos.
Para reverter este quadro, nada mais bacana que a atividade física. Numerosos estudos contribuem para que ela seja considerada um dos fatores estimulantes da saúde, diminuindo os riscos das pessoas desenvolverem algumas condições patológicas.
O exercício físico atua diminuindo o stress emocional, reduzindo a gordura corporal, aumentando a massa muscular e a densidade óssea, melhorando o desempenho do sistema cardiorrespiratório, ativando o metabolismo dos nutrientes, modulando o sistema imunológico e proporcionando aptidão física para uma boa qualidade de vida.
Estudos revelam que a atividade física regular – diferente de medicamentos, vitaminas, etc – é o único fator, até hoje comprovado cientificamente, que concorre para um envelhecimento saudável. A opção por um ou outro exercício físico deve ficar por conta do prazer que cada pessoa ncontra na sua prática.
O gasto calórico por atividade é algo diferente para cada pessoa, mas em média uma pessoa com 60 kg de peso corporal tem o seguinte gasto energético durante 30 minutos ao:
  • andar de bicicleta (126 cal);
  • andar acelerado (276 cal);
  • arrumar a cama (66 cal);
  • compras no supermercado (70 cal);
  • dançar (200 cal);
  • ioga (50 cal);
  • hidroginástica (150 cal);
  • subir escadas (310 cal).
Os exercícios físicos nos dão a oportunidade de estar em contato mais próximo com nosso corpo, identificar alguns limites, quebrar barreiras e favorecer o autoconhecimento. Provoca mudanças corporais, o que altera também a imagem que a pessoa tem de si mesmo, tornando-se mais confiante e melhorando em função disso o autoconceito e a afetividade. Além disso, ajuda a socialização e no exercício de pensar, questões estas tão carentes e fundamentais na sociedade atual.
Segundo a UNESCO, a atividade física é um direito de todos e uma necessidade básica. Por isso, não deixe de encontrar um lugar na sua rotina para se mexer. É questão de boa vida!












FONTE: Ralph Strattner – Clínico Geral

sábado, 31 de janeiro de 2009

As aulas ainda nem começaram, e você já está de
cabelo em pé só de pensar em ter de acordar cedo, nas provas que vêm pela frente
e na marcação cerrada dos pais com relação a notas e horários? Pois é, a
volta às aulas pode ser motivo de felicidade, pois é hora de rever os amigos,
contar as novidades, etc., mas sempre resta aquele sentimento de tristeza porque
as férias acabaram

Organizar melhor o tempo de dever e estudo não é
uma tarefa fácil e se torna ainda mais difícil quando regressamos de um período
de relaxamento, em que até nosso corpo se adaptou a uma rotina
diferente!!

Trasforme a volta às aulas em motivo de alegria para você começar o ano “com o pé direito”.

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

FÉRIAS


Chegamos à época de muito sol e de curtir as férias. Já é conhecido de todos o agito que esta estação provoca nos brasileiros. Na mídia, vemos a exibição de pessoas bonitas e o culto à boa forma física. Não é à toa que a procura por academias de ginásticas aumenta bastante neste período. Todos com o intuito de participar desta grande festa”. O que não é nenhum crime. Aliás, se divertir e relaxar é direito de todo cidadão. Contudo muitos passaram o ano inteiro sem se exercitarem. Por vários motivos, que vão desde o excesso de trabalho e estudo, até a preguiça propriamente dita. Assim, é importante que a retomada das atividades físicas seja feita de forma gradativa.

FELIZ NATAL E UM PROSPERO ANO NOVO !!!!!

sábado, 8 de novembro de 2008

Por que estudar Educação Física na escola?


Disciplina é importante para a formação dos cidadãos.


Ainda não existe uma resposta simples para isso, mas muitos pesquisadores já se debruçaram em respondê-la anteriormente. Contundo, atualmente ainda não temos uma grande quantidade de trabalhos que buscam responder a questão. Isso deve ter ocorrido pelo fato dos trabalhos anteriores, não necessariamente se concretizaram em mudanças no paradigma da Educação Física escolar.
Porém, esta questão central, qual seria o objetivo de se estudar no mínimo por 12 ou 13 anos Educação Física na educação infantil, no ensino fundamental e médio, perfazendo um total aproximado de 1.040 aulas?
Será que poderia dizer que o seu objetivo é desenvolver habilidades motoras? Mas como poderia sustentar esse objetivo, se as aulas de Educação Física duram em média 45 ou 50 minutos duas vezes por semana, e as crianças, mesmo ironicamente contra a vontade da escola, se movimentam em outros ambientes por meio de estímulos e necessidades? As crianças necessitam das aulas de Educação Física para completar o seu desenvolvimento motor? Se pesquisas mostrarem que sim, seriam apenas 100 minutos por semana suficientes?
Ou as aulas de Educação Física se justificariam pelo fato de se caracterizar como o único momento que seria permitido às crianças se movimentarem, nas cinco horas que passam confinadas dentro da escola?
Nesse sentido, o objetivo seria apenas recrear as crianças? Apenas para ocupar o tempo em atividades descontextualizadas dirigidas por adultos? Então o professor seria apenas um monitor e não um especialista na área?
Por outro lado, será que a Educação Física deveria ser responsável por selecionar atletas para abastecer o cenário olímpico nacional? E se esse é o caso, por que os esportes ensinados são apenas futsal, basquete, vôlei e handebol?
É incontestável que qualquer disciplina deva ensinar o aluno a viver em sociedade. Por isso, as ações pedagógicas devem ser voltadas para encontrar problemas para as soluções do mundo. A escola e a Educação Física devem ser vistas como uma prática primordial para o desenvolvimento do individuo num ambiente humano, cultural e social.
Sendo assim, a Educação Física só se justifica na escola se propor realizar um projeto integrado com as demais disciplinas, almejando desenvolver a consciência sobre a experiência humana e autonomia, por meio de práticas corporais.
As aulas de Educação Física não devem exclusivamente possibilitar o desenvolvimento motor, mesmo porque, não é aceitável o fato de que somente duas aulas semanais sejam suficientes para potencializar o desenvolvimento motor.
São poucas as pessoas que algum dia visitarão as quatro maiores ilhas que compõe o Japão, ou que utilizarão conscientemente um anacoluto, uma prosopopéia, ou uma oração subordinada adverbial, mas todos assistem e continuarão a assistir cada vez mais, filmes sobre futebol americano, beisebol, chorando e se emocionando com as cenas. Porém não compreendendo nada, nem de lógica do jogo, nem muito menos seu componente ideológico. Porém, não quer dizer que a Educação Física seja mais importante que as outras disciplinas, mas mostra que ela deveria ter o mesmo grau de importância dado às outras disciplinas, já que também faz parte do processo de formação dos cidadãos.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

4 passos simples para iniciar uma rotina de exercício físico


Se é certo e sabido que o exercício físico regular faz maravilhas ao corpo e à alma, também é verdade que este não é dos hábitos mais fáceis de incutir nas pessoas e nas suas rotinas diárias. Aliás, a maioria das pessoas começa e pára, só para começar outra vez e, no fundo, não há nada de mal nisso, o importante é voltar a começar! Estes 4 passos simples vão ajudá-lo a iniciar e a manter, de vez, uma rotina de exercício físico!
  1. Antes de mais nada faça uma avaliação física. Pode ser um exame com seu médico ou a avaliação física feita pelas boas academias de ginástica. Estes exames vão detectar possíveis problemas de saúde e também o seu grau atual de condicionamento físico, determinando o tipo de treinamento e a constância com que deve ser feito neste período inicial. Mesmo que você tenha resolvido iniciar uma caminhada diária os exames são importantes par evitar surpresas. "Nenhuma pessoa traz estampada no rosto a alteração em saúde que possa impedi-la de fazer exercícios. Por isso, o esforço deve ser orientado ainda que não haja a presença de um profissional de EDUCAÇÃO FÍSICA”
  2. Ninguém alcança um bom condicionamento físico sem disciplina. Aquela corrida ou caminhada de fim de semana não tem o poder de modificar seu corpo ou sua saúde. Além do mais, o esforço exigido a intervalos longos pode causar lesões em seu organismo. A constância mínima exigida para que seu organismo aproveite os benefícios do exercício físico é de 3 vezes por semana.
  3. Varie o tipo de exercício, mesclando os aeróbicos, que vão fortalecer o sistema cardiovascular; os de resistência e força, que vão fortalecer os músculos; e o alongamento, para conquistar maior flexibilidade. E não se esqueça de escolher exercícios que lhe dão prazer. Dança, equitação, ciclismo, natação, são formas prazerosas de manter seu corpo em forma enquanto beneficiam também a sua da mente.
  4. Não avance seus limites. Qualquer sintoma como dificuldade para falar, tontura, palidez, respiração excessivamente ofegante, perda de equilíbrio ou fadiga constante são indícios de que você está exagerando na dose. Se você não é um atleta e seu objetivo é obter mais saúde, não queira competir com os outros. Aceite e respeite os limites que seu organismo impõe.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

SEMANA DA CRIANÇA







Alunos do "Projeto Tempo Integral" realizaram uma excursão na AABB, no dia 07 de outubro de 2008, em comemoração à “Semana da Criança”


"O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade."

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Beneficio da pratica de exercícios físicos


A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar no desenvolvimento das habilidades psicomotoras.
Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas. Veja, a pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.
Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. Além disso, auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação da auto-estima. Há redução da ansiedade e do estresse, ajudando no tratamento da depressão.
A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.
Interessante notar que quanto maior o gasto de energia, em atividades físicas habituais, maiores serão os benefícios para a saúde. Porém, as maiores diferenças na incidência de doenças ocorrem entre os indivíduos sedentários e os pouco ativos. Entre os últimos e aqueles que se exercitam mais, a diferença não é tão grande. Assim, não é necessária a prática intensa de atividade física para que se garanta seus benefícios para a saúde. O mínimo de atividade física necessária para que se alcance esse objetivo é de mais ou menos 200Kcal/dia. Dessa forma, atividades que consomem mais energia podem ser realizadas por menos tempo e com menor freqüência, enquanto aquelas com menor gasto devem ser realizadas por mais tempo e/ou mais freqüentes.